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O Novembro


O Novembro é-me difícil. Muito difícil mesmo. Estes dias entre o dia em que a minha Avó foi internada, até ao momento em que morreu, são para a minha cabeça e o meu coração, sufocantes. Fico irritada, desapontada, afastada de tudo e todos a lembrar, a recordar, a sentir... foi muito difícil e jamais será possível passar para palavras toda a dor e o quão duros foram aqueles dias. Sentir sempre que não sei se fizemos o certo ou o errado... sentir que era nos nossos colos que a minha Avó devia ter adormecido para sempre... É duro. Tão duro... mas hoje parte um amigo de infância do meu namorado e isto é das coisas mais injustas... trinta e poucos anos, um cancro horrível, negligência médica, pai há cerca de um mês...como é que se aceita algo do género? Quando nos começam a morrer amigos começamos a questionar o sentido da vida... somos todos tão novos, temos todos tanto por viver e, do nada, aparece algo que nos destrói... Novembro ficou mais difícil a partir de hoje, mas certamente o Céu ficou bem mais rico.

Comentários

  1. Olá,

    Tenho pensado muito nisso, na perda e no que andamos aqui a fazer. Cada vez mais valorizo o viver o dia-a-dia e as coisas simples da vida. Cada vez sou mais feliz com menos.

    A perda dos avós é terrível! Já não tenho nenhum mas não há dia que passe que não lhes sinta a falta...

    Beijinhos
    Margarida
    https://minhacasadopatio.blogspot.com/

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  2. Entendo o sentimento, todos nós perdemos pessoas que nos são querias e algumas delas vão embora mesmo cedo demais e de forma tão injusta. Lamento querida.

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  3. Não há palavras que aliviem estas situações. O tempo ajuda a atenuar a dor mas a lembrança fica sempre connosco. Um grande beijinho de força*

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