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Do dia de Natal


Ontem, ao ler um blog, percebi uma coisa que me fez pensar e da qual nunca me tinha apercebido. No dia que saímos de casa dos pais (no meu caso, da casa da mãe e da avó) o Natal empobrece um bocadinho...

No dia 25, ao acordar,a casa já cheirava a comida. Havia burburinho e papéis de embrulho espalhados pelo chão. A casa tinha luz e uma mesa MARAVILHOSA. Acordar de pijama quente e botinhas de dormir, passar pela cozinha, ir para o sofá da sala curtir as prendas e ver tv, enquanto comia milhentos chocolates. Na casa da avó havia sempre o after eight (os meus preferidos) e os chocolates com formas de coisas do mar (também no meu top três). Nada na minha vida pagará isso.
Depois ajudava a minha mãe, enquanto ela fazia o farrapo velho para o almoço, eu colocava a mesa. Depois chegavam todos. Era dia de festa. Era Natal.

Depois de sair de casa "das minhas mães", infelizmente o Natal mudou drasticamente porque perdemos a minha Avó. Mas desde esse dia, e sem saber, pelo menos o dia 25 nunca mais será assim. O Natal é passado em casa de familiares e por isso não há mesa posta cá em casa (quem sabe este ano isso não acontece só para matar saudades), e ainda que um dia o Natal seja na nossa casa, o dia 25 será de "stress" com todo o trabalho e preparativos de refeições, etc...

Comentários

  1. É verdade sim. Ainda outro dia a minha filha de 16 anos me dizia que o natal já não tinha a mesma magia. E eu dizia-lhe que era igual, a nossa perceção dele é que muda. A minha mãe não gosta, mas porque olha para ele só como trabalho (apesar de todos ajudarmos). Eu cá já adoro, mais dos preparativos até do que a festa propriamente dita. Mesmo calhando cá em casa com azáfama e tudo

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  2. Crescer tem essas vicissitudes! Nem tudo é mau, claro, mas vai-se perdendo alguma magia...

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  3. Infelizmente conforme vamos crescendo perdemos muitas coisas boas que tínhamos, mas a parte boa é que criamos novas :)

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